Menina não acabada
Do ventre da tua mãe,
Criança já educada,
Mas rebelde também.
Sentes o futuro ma mão
E tens muito que sentir,
Pois no fundo do coração
Tens muitas leis a banir.
Sabes sempre o que é bom
Mas voltas sempre a cair
Mudas sempre o tom,
Mas a côr vais repetir.
Rapariga és menina,
Mas pensas que és mulher,
No fundo és criança,
Que já sabe o que quer.
AnaDasFerreira/1982